O viagra é, muito provavelmente, o mais popular e utilizado medicamento para o tratamento da disfunção eréctil masculina. Dotado da capacidade de relaxar os músculos e promover a circulação sanguínea no órgão sexual, o viagra revela-se como um fármaco que pode, em muitos casos, ajudar um Homem a ultrapassar totalmente a sua dificuldade em manter uma erecção constante, permitindo-lhe assim recuperar a qualidade da sua vida sexual. Infelizmente, e tal como a esmagadora maioria dos fármacos, o viagra pode comportar alguns inconvenientes extremamente desagradáveis consigo, devendo, por isso, ser tomado com muita precaução, e sempre com o acompanhamento atento de um bom especialista de saúde.
Os principais riscos inerentes ao viagra
Antes de mais, é importante compreender que a utilização deste fármaco deve ser levada a cabo com o maior nível de consciência e responsabilidade possível. Isto significa que a auto-medicação é altamente desaconselhada. Apenas deverá recorrer a este produto caso o seu médico conclua que o mesmo representa o ideal para o tratamento dos seus problemas de performance sexual.
Ao contrário do que alguns Homens podem pensar, nem todos os cenários de disfunção eréctil devem ser tratados através da utilização de viagra. Existem tratamentos alternativos e naturais que devem sempre ser adoptados antes de se recorrer a um fármaco mais perigoso como o viagra.
Priapismo
O priapismo é um dos efeitos adversos mais comuns do viagra e ocorre quando a erecção se mantém por um período superior a 4 horas. Este é um problema extremamente grave que pode contribuir para originar a disfunção eréctil permanente.
Complicações cardíacas
Desde palpitações a arritmias cardíacas, o viagra é conhecido por exercer um efeito bastante adverso na saúde do coração, contribuindo, também, para aumentar significativamente as probabilidades de ocorrência de ataques cardíacos. Isto faz com que o viagra seja totalmente desaconselhado a pessoas que sofram de problemas do coração, ou possuam um historial de doenças cardíacas na família. O facto de mexer tanto com o coração também faz com que o viagra não seja aconselhado para pessoas de idade mais avançada, que por possuírem um coração mais fraco e cansado poderão não resistir aos efeitos adversos de um medicamento como o viagra. Este constitui, muito possivelmente, o maior perigo inerente à utilização deste fármaco para o tratamento da impotência sexual masculina.
Distúrbios visuais
Sensibilidade à luz, visão distorcida e alteração da capacidade de percepção das cores são alguns dos distúrbios visuais mais comuns que podem ter origem na sequência da utilização de viagra. Ainda que a maior parte destes efeitos adversos sejam revertíveis, a verdade é que existe uma probabilidade bastante expressiva deste medicamento causar mesmo danos visuais permanentes. Pessoas com predisposição genética para o desenvolvimento de problemas visuais poderão ter a sua visão permanentemente afectada após a utilização de viagra, pelo que, é altamente aconselhado que a utilização deste medicamento seja muito bem ponderada, uma vez que os seus efeitos poderão revelar-se devastadores para algumas pessoas.
Hipertensão
Pessoas que sofram de hipertensão arterial deverão ter muito cuidado com a utilização de viagra, e de preferência, até mesmo evitá-lo totalmente, uma vez que o mesmo poderá contribuir para agravar ainda mais o estado de aqueles que apresentem uma tensão arterial muito elevada.
Dores de cabeça
Ainda que representem um efeito adverso menos perigoso, as dores de cabeça resultantes da utilização de viagra poderão revelar-se extremamente intensas e difíceis de tolerar. Este problema poderá ser ainda mais inconveniente para todos aqueles que já sofram de sérias crises de enxaquecas. Nesses casos, os pacientes e os seus médicos deverão tentar dar prioridade a alternativas naturais ao viagra, que não apresentem efeitos adversos tão agressivos. Isto ajudará a evitar complicações mais severas para o paciente.